A poetisa guanhanense, Dayanne Timóteo que foi premiada pela Funarte (Fundação Nacional de Artes) com o Projeto Andarilha das Letras – circulando a poesia, para levar poesia a alunos de escolas públicas começou na tarde de ontem a mobilização junto aos professores e as escolas públicas da cidade de Guanhães.Dayanne Timóteo visitou ontem o Colégio Odilon Behrens, instituição onde estudou até os 14 anos e que escolheu para iniciar os trabalhos no próximo dia 04 de fevereiro. Na manhã de hoje, Dayanne, se reuniu com o Secretário Municipal de Educação com o intuito de ampliar o projeto para a rede municipal. Segundo ela, Marcondes, o Secretário, é muito atuante e abriu todas as portas. Tanto que na tarde de hoje visitaram todos os professores da rede municipal que estão fazendo a capacitação pedagógica na Escola municipal Pio Nunes.
“Fiquei encantada com o Secretário de Educação, ele é muito dedicado, tanto que visitou comigo sala por sala da Escola Pio Nunes e se responsabilizou a convidar todos os alunos das outras escolas”. Ela complementou ainda dizendo da importância de se ter bons parceiros. “Parceria é fundamental para a ampliação do projeto e também para o acesso dos adolescentes a esse tipo de atividade. Dayanne conta ainda com a parceria do Instituto Cultural Lusofono, Instituto Nobilis e da Empresa Êxito Comunicação e Cultura.
O projeto tem como objetivo popularizar a poesia e despertar nas crianças, jovens e adolescentes o prazer pela leitura. A poetisa guanhanense, filha de produtores rurais e que vendeu rifas para realizar o sonho de publicar um livro inquietou a cidade com sua chegada. Para além de todas as ações do projeto a poetisa ministrará para os 200 professores da rede pública municipal de ensino uma palestra sobre os sonhos e o poder da leitura.
Já na zona rural onde vivem seus pais e onde a poetisa morou até os 10 anos, Dayanne escolheu sua primeira escola para ministrar a oficina de poesias e a palestra motivacional lúdica. O recital de poesias que também faz parte do projeto acontecerá na praça da comunidade “Munho velho”. Comunidade predominantemente negra e muito pobre, onde as pessoas vivem basicamente de projetos sociais do governo e da ajuda de voluntários.
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